Em vez de construir hoteis e casas em Interlagos, Morumbi ou Avenida Atlântica, a chance de comprar o Keyboard Cat, o esquilo dramático e até o ídolo Antoine Dodson. Conheçam o Memeopoly:
Uma banda chamada Atomic Tom, da qual nunca tinha ouvido falar até aqui fez uma versão para o hit dos 80's Don't You Want Me, do Human League. O cover é divertido - e não, não é melhor do que o original -, mas o que me chamou a atenção mesmo foi o clipe para a música. Assinado por Michael Dowse, o vídeo tem diversas referências a eternos clássicos da década. Cool.
Até hoje eu nunca tinha ouvido falar de Fritz Von Runte. Já David Bowie e Stanley Kubrick figuram entre meus gênios favoritos de todos os tempos. Em alguma outra galáxia, Von Runte teve a ideia de remixar os dois juntos. Assim, surgiu Bowie 2001: A Space Oddity.
O produtor dispôs no site oficial do projeto não só as diversas faixas de Bowie remixadas por ele como também o próprio remix do filme com as músicas, tanto para download quanto em streaming. Não pude ver tudo ainda, mas o pouco que vi curti bastante. Descoberta trippy feita no IdeaFixa.
Fearne Cotton é uma apresentadora inglesa que já comandou programas como o Top of The Pops. Tinha mesmo que ser fã de rock e de camisas de ídolos como esse modelito com seu conterrâneo estampado.
O TechTudo divulgou hoje o teaser da aguardadíssima continuação de Batman: Arkham Asylum. Segurem aí o vídeo de Batman: Arkham City :
O game deve ter um mapa 5x maior do que seu antecessor, novas armas e uma jogabilidade que permitirá o Homem Morcego lutar com até 50(!!!) inimigos ao mesmo tempo. Já é candidato a game do ano.
Sempre, sempre assim: quando o Radiohead lança disco, o mundo pára pra comentar - ou pelo menos o nosso mundo.
A bola da vez é The King of Limbs, disco em que Thom Yorke e companhia buscam se reinventar utilizando velhas fórmulas - texturas sonoras, produção impecável, mixagem megablasterplus - com alguma ênfase no ritmo. Tudo com aquele propósito de nos tirar desse planeta ao longo da audição - um objetivo mais uma vez cumprido. E tome faixa a faixa pra tentar contar um pouco do que eu achei desta primeira vez em que o ouvi:
Bloom - Meio entrópica, com ritmos sobrepostos, e a voz de Thom Yorke, pura ou repleta de delays, flutuando sobre tudo isso. Linha de baixo toda quebrada, econômica, soando como se fosse gravada no improviso - de um jeito bom. Feita para os que aprenderam a amar o Radiohead na fase Kid A.
Morning Mr Magpie - As guitarras ritmadas me lembraram TV On The Radio. No meio dela, uma hipnose espacial antes de uma nova aterissagem.
Little By Little - Bloom está para Kid A assim como essa aqui é OKComputeriana para valer. E mais uma vez a banda reforça o ritmo como argumento de sedução
Feral - Experimental para cacete, põe em contraste batidas e vocais cheios de camadas... isso sem falar no timbre de órgão/synth/sei lá o quê, belo e assutador ao mesmo tempo. Criancinhas teriam medo.
Lotus Flower - O primeiro single é a mais melódica do disco até aqui, mas não se pode dizer que é inspirada como primas suas, como There There e Nude... Tem jeito de que vai ganhar uns trocentos remixes.
Codex - Enfim a primeira balada radioheadiana do disco. Curtinha, simples, gostosa.
Give Up The Ghost - Ruídos de floresta, de fitas tocando ao reverso, e o violão discreto e forte que volta e meia aparece numa música do grupo. Mais sutileza. Música pra se ouvir com o coração repleto.
Separator - A última do disco é a mais convencional. Um jeito mais seguro de despressurizar a mente para voltar, seja onde estiver.
Fazer arte de sucata já deixou de ser novidade há milênios; mas se os artistas usam luz e sombras para revelar suas obras, não. O trabalho de Tim Noble e Sue Webster é exatamente esse.
A Red Bull arrumou um jeito de pôr num mesmo ambiente online a arte de rua das paredes de todo o planeta: com o Red Bull Street Art View, qualquer pessoa, artista ou não, pode uploadear (e conferir, lógico) imagens de muros, hidrantes e objetos grafitados e demais intervenções urbanas. Bolaça dentro.
- As que existem e você não acredita nelas;
- As que existem e você acredita nelas;
- As que não existem e você não... Bem, vocês já sacaram o que quero dizer.
Para mim, a credibilidade do Grammy estava há décadas na terceira categoria. Aí ontem os caras vêm e me dão o prêmio de Álbum do Ano para The Suburbs, do Arcade Fire.
Resultado: se formos mais uns dois anos nessa batida, vou acabar promovendo o Grammy para a segunda categoria...junto com o Medina, se ele trouxer a banda pro Rock in Rio 4.
Tava demorando para alguém homenagear os pássaros mais famosos do iPhone. O designer Olechka fez isso. Vai ou não vai virar camiseta baby look pras menininhas geek?
Só para paulistas e residentes em São Paulo. Galera do outro lado da Dutra, faça-me o favor de não perder:
Para quem não sabe quem é a Tara McPherson, ela é simplesmente uma das ilustradoras conteporâneas mais espetaculares. Tara já veio ao Brasil, e agora retorna para lançar sua nova marca, Cotton Candy Machine e vender algumas coisas dela por aqui, como contou o IdeiaFixa. O workshop é dica excelente da Cris.
A encosta de Moyano é (mais) um lugar na Espanha em que os skatistas se reúnem à noite pra confraternizar, falar besteira...e, claro, dar rolés. Que clima:
Enfim o podcast mais irregular das interwebs chegou com a nova edição, lamentando o fim do White Stripes, celebrando as novas de M.I.A. e MNDR... e aquelas outras coisas que vocês sabem.
White Stripes - Little Cream Soda - Um dos petardos mais bacanas do último disco de inéditas de Jack e Meg. Não aceite ouvi-la com o volume abaixo do 8.
Them Crooked Vultures - Gunman - Quando ouvi pela primeira vez, eu não curti, sabe-se lá por quê; agora, gosto bastante, e especialmente dessa aqui. Dançante, enérgica, pé na porta. Roberto Medina, traga-nos para o Rock in Rio!
Maritime - Paraphernalia - Mais uma para o time daquelas bandas que estão longe de serem candidatas a favoritas mas que fazem trabalhos bons e consistentes. Vejam se não concordam.
Die Antwoord - Enter The Ninja - Nonsense a serviço do hiphop. A princípio, ouvir uma música em que o cara começa cantando "I'm a ninja!" é um anúncio ao ridículo... Mas, acreditem, nem é. Música boa, bem feita, e um refrão que vai grudar na sua cabeça.
The Naked And The Famous - Young Blood - TNATF é uma banda neozelandesa que andou ouvindo bastante Passion Pit... e se saiu com essa delícia sonora.
MNDR - Cut Me Out - Depois de colaborar com Mark Ronson, a loirinha nerdcult aproveita para ganhar mais espaço e atenção - ambos devidamente compensados com sua mais nova música.
M.I.A.- Bad Girls - Todos já sabemos o que esperar dela. Mais do mesmo? Sim, mas tá legal, com um pesinho considerável.
The Blow - Hock It (Yacht remix) - Um refrãozinho meio 20 Fingers - aquela ótima bobagem pop dos 90s, famosa por Lick It e Short Dick Man - e uma batida tão simples quanto catchy. Boa pra dançar.
Tahiti 80 - Big Day - Uma de minhas favoritas desse podcast. A música da banda francesa tem gosto de maldade de comecinho de sábado à noite. Très cool.
Broadcast - Before We Begin - De vez em quando eu encerro o podcast com algo bem levinho, e resolvi seguir essa quase tradição. A música do Broadcast tem uma aura de Brigitte Bardot cantando no fim de tarde de verão. Em Búzios. Mas claro que funciona em todas as estações...
Para celebrar os 20 anos - isso tudo?!? - de lançamento do Screamadelica, clássico do Primal Scream, a NME desta semana (a revista impressa) trará uma galeria especial com os 50 discos mais drogados e suas capas - sendo que a maioria delas antecipa/revela muito bem o conteúdo musical e o background trippy em que foram concebidos. O site da revista antecipa algumas delas, como as que você vê aí acima.
Quantas mil vezes isso é melhor do que o Jogo da Vida? E iniciativas como a de Dalton só me fazem pensar na grana que neguinho não perde ao desperdiçar a chance de lançar oficialmente esses jogos...
Domingo teve Two Door Cinema Club no Circo Voador. Banda feliz, público animado e bonito... Me senti no dever de fazer um registro. Gravei então um vídeo na íntegra de What You Want usando o 8mm, aplicativo do iPhone que transforma a câmera do telefone em uma Super 8:
Bonus track: No segundo bis do show, eles aproveitaram pra tocar um certo sucesso de uns tais Strokes...
How To Sell a Banksy, documentário da dupla Alper Cagatay e Christopher Thompson sobre o (já) mítico artista de rua britânico Banksy, quer provocar os espectadores com a seguinte pergunta: e se você roubasse e vendesse uma obra de arte de um artista de rua que a exibe de graça?
Em outras palavras, o filme, segundo Cagatay e Thompson, é levantar "questões sobre propriedade, autenticidade e sobre o verdadeiro valor da arte".
Música, séries de TV, filmes, livros, toy art, videogames, artes plásticas, sites, gadgets e tudo o que você puder juntar e colar o fino rótulo de cultura pop.