quinta-feira, 31 de março de 2011

PODCAST TUDO ESTÁ RODANDO #43: ROCK QUE OLHA PRA TRÁS, ELETRÔNICO MIRANDO PRA FRENTE























Liam Gallagher mudando para a melhor! The Cars de volta! Human League e Nirvana relidos! Tudo aqui:




O player não tá tocando? Aqui dá pra ouvir direto do servidor e baixar o podcast também. Agora, como manda a tradição, vem a tracklist:


Beady Eye, Bring The Light - A música mais legal da nova banda de Liam Gallagher tem um pianinho que acertará em cheio quem gosta de Let's Spend The Night Together, dos Stones. Reparem no som levemente estourado da gravação.

The Booze, Kick Me Where It Hurts - Mais retrô - desta vez, não só com influências de Rolling Stones mas também de Kinks. Bem legal.

Cibo Matto, About a Girl- A música do Nirvana ganha aquele groovezinho bossa nova que os japoneses (como Yuka Honda e Miho Hatori) tanto amam. Lounge pra Austin Powers - e sim, isso é um elogio, já que a trilha do primeiro filme dele é um espetáculo.

Acid House Kings, Would You Say Stop? - A banda sueca também pega leve e suave e mostra que seu bom gosto vai além de seu ótimo nome.



Metronomy, The Look - Sutil e com alguma coisa de Of Montreal, este segundo single do terceiro disco da banda,  The English Riviera.

Holy Ghost!, Jam For Jerry - Sou muito fã da banda, e conheci essa há pouco. É uma homenagem a Jerry Fuchs, ex-baterista do !!!, que morreu acidentalmente ao cair no poço de um elevador. Nem por isso a música é melancólica, embore soe como disco de fim de noite.

Mstrkrft, Beards Again - Nesse negócio de pôr todo mundo pra dançar, os canadenses - errata necessária, já que falei "o cara" na gravação do pod - arrebentam. Beat com guitarra quase hard rock pra fazer você mexer a perna debaixo da mesa de trabalho.

The Cribs, Mirror Kisses - Belo petardinho da banda atual de Johnny Marr - um dos guitarristas mais criativos de todos os tempos, na minha opinião.

The Cars, Sad Song - Neste single recém-lançado, Ric Ocasek e companhia provam que não perderam a mão. Há elementos novos na música, mas os que os consagraram e fizeram influenciar bandas como o Weezer dos velhos tempos continuam ali.

Atomic Tom, Don't You Want Me - Outro dia postei o vídeo dessa por aqui, mas não resisti a colocá-la pra encerrar o podcast e fechar o clima oitentista. Não supera (e nem quer superar, acho) a original do Human League, mas é divertidona.


***

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quarta-feira, 30 de março de 2011

IMAGEM DO DIA: O MAPA DO METRÔ DO ROCK N' ROLL


















Façam um favor a vocês mesmos, clicando acima para conferir o Rock n' Roll Metro Map. A dica do sensacional mapa veio da querida amiga Mariane.

terça-feira, 29 de março de 2011

GIL BROTHER NÃO PODE FICAR À TOA

No fim da semana passada a TV Trip pôs em seu canal no YouTube uma entrevista muito boa com Gil Brother. Os caras da revista foram a Petrópolis saber o porquê do Away ter saído do Hermes & Renato (hoje Banana Mecânica). E, surpreendentemente, ouviram o cara falar sério... e reclamar demais de seus antigos companheiros de galhofa:




Como a própria Trip avisou, é interessante também ler a resposta dos caras do Hermes & Renato, dada em entrevista ao site. E por mais que a história sempre tenha dois lados, e que cada um tem seus motivos, razões etc., é mais do que óbvio é que não se devia ter deixado o cara sem contrato formal em nenhum dia de trabalho. Essa é uma verdade.

E a outra é ainda muito forte: Gil Brother não pode ficar em Petrópolis, longe da TV.

terça-feira, 22 de março de 2011

MACANUDO, O SITE: NÃO DÁ PRA NÃO CONHECER

Muitos dos treze leitores daqui devem já conhecer o trabalho do cartunista argentino Liniers, autor da genial tirinha Macanudo, publicada diariamente no jornal La Nación. O lance é que nem todos devem saber que Macanudo tem um site próprio, em que a tirinha do dia é publicada nele. Vale muito uma visita diária para se deparar com tiras como essa aqui:











O site também tem Twitter, que não deixa ninguém esquecer de dar uma olhada na tirinha da vez. Como diria o saudoso meiocampo Rubro-Negro Mancuso, petáculo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

FAIXA A FAIXA: ANGLES, STROKES

















Se tem um comportamento que não curto é quando a paixão por um artista vira o motivo para se gostar de sua obra. Eu acredito justamente no contrário, sobretudo por achar que o que faz o artista ser interessante (ou não) é justamente o que ele produz, certo? Certo. Mas isso não impede de torcer por aqueles de que gosto, ou de que um dia gostei.

Isso acontece com os Strokes. Curti demais o primeiro disco, achei o segundo legalzinho, o terceiro foi... mas Angles, o novíssimo, escutado na íntegra no dia de hoje, não me desceu. Durante todo o álbum, a banda me pareceu dividida entre a segurança em apostar em características que a consagrou e a aflição em tentar escapar justamente dessa safety zone apelando pra harmonias e melodias dispersas e nada sedutoras. Uma bipolaridade que não acertou em nenhum de seus extremos. Chato, mas verdadeiro.



Todos estão convidados a dar um pulo no site da banda, clicar no play e dar uma lida nos comentários abaixo:

Macchu Picchu - A faixa de abertura mostra alguma intenção de renovação. A melodia não é inspirada, mas as guitarras são bem legais - sobretudo ouvidas com headphones. Experimentem só.

Under Cover of Darkness -
Essa já é mais puxada pro velho Strokes, embora (também) não seja empolgante não. Porém, vale destacar a mudança de levada no solo. Já, já na trilha sonora de alguma comédia romântica teen.

Two Kinds of Happiness -
Julian Casablancas gosta de The Cars? Acho que sim. E da onda afropop capitaneada por Vampire Weekend. E soube misturar duas boas influências na terceira música do disco. Curti.

You're So Right -
Acho que os Strokes nunca fizeram algo tão sonoramente atormentado - digo, atormentado de um jeito Strokes. Não sei se me soou como um Devo meio dark... Não sei ainda se gosto ou não.

Taken For A Fool -
Também não me empolgou, embora tenha gostado do fraseado da guitarra. Pouco, porém.

Games -
Synths falando alto, uma batida bacana colada ao refrão… algo bem mais próximo do trabalho solo de Julian Casablancas. Mas, novamente, nada que tenha me comovido.

Call Me Back -
A mais introspectiva das canções do disco tem uma introdução interessante… e só. Chata.

Gratisfaction -
Antepenúltima música do disco, parece daquelas feitas "para cumprir tabela". Simpática. Ponto.

Metabolism -
Para não dizer que não elogio nada, gostei demais do timbre do instrumental dessa faixa. Curti o riff também, mas a melodia também ficou me devendo.

Life is Simple in the Moonlight -
Nome bom, certo? Sim. Mas pensar que ela batiza a música que pode salvar o disco é um erro. No entanto, a canção não é das piores do álbum. Fica ali no regular... e já tá bom demais.

*** 

E aí? Gostaram? Se o saldo foi positivo, fico feliz por Angles ter sido legal pra alguém - e que tenha sido por si só, e não por ser um disco da banda que um dia fez o This Is It.

RODADINHA CHEIA DE MOLEQUES SENSACIONAIS

Hoje tem uns moleques bombando seriamente nas interwebs - e com toda razão. Ninguém pode deixar de ver:


* A entrevista com Casey Heynes, o moleque que se defendeu de bullying dando uma de Zangief, do Street Fighter - o que lhe rendeu o apelido de Zangief Kid:




* Eric, fã de Foo Fighters e Kiss, falando de seu amor pelo rock...aos 2 anos de idade:





* E, finalmente, a imagem do dia: a foto de divulgação de um chapéu de girafa para bebês, à venda no site da Etsy:























Agradecimentos à amiga Ligelena por essa sensacional dica.

quarta-feira, 16 de março de 2011

CLIPE DOS BEASTIE BOYS INSPIRA LADRÃO DE BANCOS NOS EUA

Eu, você, seu vizinho e a torcida do Mais Querido sabemos juntos que Sabotage, o clipe dos Beastie Boys dirigido por Spike Jonze, é uma obra prima. O que não sabíamos é que o vídeo, influenciado pelos filmes e seriados policiais dos 70s, iria acabar influenciando um assaltante americano.

O NYMag contou hoje que um bandido anda agindo nos bancos de Portland usando um disfarce totalmente inspirado no figurino dos rappers; e por isso ganhou o apelido de Beastie Boy Bandit - e é essa figura mesmo aí ao lado. E o melhor detalhe é que a alcunha veio da própria polícia local. Esplêndido.

Agora, se capturarem o cara, por favor, que tenham a manha de tirar o mugshot com ele disfarçado. A julgar pela sacada do apelidinho, vai rolar. Quem contou essa ótima foi o Dodô

segunda-feira, 14 de março de 2011

IMAGEM DO DIA: ARMADILHA PARA HIPSTERS EM NOVA YORK

(Via Someecards)                                                           






















 Ando meio sem tempo para postagens maiores, mas quando esbarro com uma foto dessas, não dá pra passar batido. Tinha que ser em NYC. Dica da Klô.

sexta-feira, 11 de março de 2011

JJ ABRAMS E STEVEN SPIELBERG JUNTOS NO CINEMA. E AGORA?

E agora que temos Super 8, filme dirigido pelo cocriador de Lost sob os comandos do cineasta de E.T. e produtor de Goonies. E não citei a série e os filmes à toa não. A vibe vai por aí:



(Via Nerd Approved)

Super 8 chega aos cinemas americanos em 10 de junho. Quando chegar aqui eu não perco por nada - até porque, como todos sabemos, o tal de Spielberg manda benzão quando resolve fazer filme de crianças e pré-adolescentes. Dica certeira da Pri.

quarta-feira, 2 de março de 2011

KAREN CARPENTER MERECE VIVER PRA SEMPRE

Ontem no trabalho me peguei falando para alguns colegas a respeito dos Carpenters, dizendo o quanto eu gosto do duo dos irmãos Karen e Richard, e especialmente dela. Horas depois, resolvi consultar a Wikipedia pra saber de alguma data significativa para que eu fizesse um post a respeito. É claro que nem era necessário data alguma, mas a resposta me causou espanto: hoje, 2 de março, Karen faria 61 anos. Depois dessa coincidência, aí mesmo é que não poderia deixar de falar dela por aqui.

Sem falar nada, Karen já era um talento impressionante. Impossível ver aquela mulher de 1m63 e imaginar que ela era uma baterista espantosa. Espantosa mesmo, sem exagero.





Mas o lance é que o talento percussivo de Karen ficava pequeno perto de outro: o vocal. A voz de Karen Carpenter, pra mim, é simplesmente a mais bonita da história da música pop. Versátil demais, carregada de sentimento na dose certa, e de um timbre totalmente dela, lindo e melancolicamente compatível com a história de vida de uma mulher que foi estupidamente derrotada pela anorexia. Isso mesmo: repetindo a história de tanta gente boa e genial, ela morreu jovem (aos 32 anos) e, a despeito da animação vista acima, não era exatamente uma mulher feliz. Se foi cedo, mas não sem antes deixar gravações como o de Superstar, uma de minhas canções pop preferidas:





Se amarrou na dor de cotovelo? Pois Karen ainda cantou Rainy Days and Mondays, Yesterday Once More, Goodbye To Love e outras trilhas que têm toda a chance de fazer estrago nos que amam os lamentos dos Thom Yorkes e Beth Gibbons da vida e não as conhecem. Os Carpenters entendiam tudo desse lance de rebordosa. Eram muito melhores quando tristes, e Karen sabia interpretar as suas dores como poucas: com a beleza e a pungência que, infelizmente, somente os que mergulham em dores metros abaixo da superfície sabem fazer. Com tanto ainda a fazer pela música, bem que ela merecia ter voltado à tona.


P.S.: Se você acha (ou pode ter achado) uncool/bregaralho gostar dela e dos Carpenters, tente primeiro a excepcional coletânea If I Were A Carpenter, em que bandas como Sonic Youth, Babes in Toyland e Cranberries despejam amor e respeito pelas canções cantadas por Karen. Garanto que tem tudo para te surpreender.

terça-feira, 1 de março de 2011

A COCA-COLA DO DAFT PUNK

Eu não bebo refrigerante há mais de dois anos, e não pretendo voltar. Mas nada me impede de ter garrafas em casa como as que a Coca-Cola fará em homenagem ao duo francês Daft Punk, de lançamento exclusivo na França. Se liguem:

(Via Brainstorm #9)























Aqui rolam outras imagens da Coca Cola Daft Punk Edition. Pode encomendar pro seu amigo que mora lá.
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